Exigimos compreensão, companheirismo, presença e muitas coisas mais daqueles que amamos e, às vezes, até de quem não conhecemos, mas esquecemos de nos questionar se essa pessoa é capaz de fazer isso, se não está precisando, também, do que exigimos, ou até de mostrarmos o que precisamos mais claramente.
Como exigir afetividade de alguém que está em guerra consigo? Como exigir mais discernimento de uma pessoa que nunca teve orientação? Como exigir presença de alguém que não consegue se organizar e separar um tempo para olhar pra si?
Se olharmos para nós mesmos, aí é que a coisa fica interessante.
Como exigir que alguém entenda te entenda, se nem você se entende? Como exigir ajuda, se você é o primeiro a desistir?
A vida, a felicidade, o amor. Tudo isso é muito mais sobre o que você faz, do que vive, se entende.
Conheça seus limites e expanda-os a seu tempo, mas não esqueça de identificar o dos outros e respeitá-los.
