domingo, 19 de abril de 2009

O Primeiro Amor da juventude é sempre mais interessante e complicado. Com nosso herói não podia ser diferente. Na primeira vez que a viu enxergou apenas beleza, mas já ficou impressionado, porém o tempo reservava mais surpresas, e ela se revelou uma boa amiga, destaco que essa é a primeira tentativa real de aproximação de nosso herói, o compreendia e o cativava cada vez mais, até que ele se apaixonou, sentindo o que jamais havia sentido até então, mas, assim como existem boas surpresas, também existem as ruim, se não péssimas, ela era apaixonada também, mas por um de seus primos, apesar de nunca ter admitido para ele, já não era segredo para ninguém, mas isso não abalou nosso herói, que, motivado por horas e horas de filmes com finais felizes em sua vida, foi se declarar a tal menina, qual não foi sua surpresa ao descobrir que finais felizes podem demorar um pouco para acontecerem, e a menina não quis nada além de sua amizade, depois de anos de reflexão um de seus primos concluiu que Herói era tão amigo de suas paixões que elas não queriam perder esta amizade, mas o pior ainda estava por vir, e, apesar de negar, ela se afastou dele, e, somente após dias e mais dias de esforço e suor, nosso herói conseguiu se reaproximar. Nosso herói, expert em decepções, se reergueu, não rapidamente, mas se reergueu, e é o que importa, para sofrer mais decepções e aprender com cada uma delas, com esta aprendeu a lidar com o fato de que gostar de alguém não é o suficiente para fazer com que esse alguém se apaixona por você.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Como assim bom em julgar?

O que é ser bom em julgar as pessoas?

Quem diria, mas já vi gente dizer que é boa em julgar os outros

Como? Quem lhe deu este fantástico poder?

Engraçado como as pessoas confundem as coisas

No máximo somos bons em tirar conclusões precipitadas

O que não é, nem um pouquinho, bom

Eu posso dizer que sou bom em desfazer primeiras impressões

Sou bom em traçar perfis das pessoas

Mas sou péssimo em julgar

Portanto, nem tento

Deixo para Aquele que entende

Não seria melhor desenvolver habilidades realmente úteis

Ao invés de se preocupar em julgar

Somos tão melhores?

Não sou hipócrita em dizer que não julgo

Sim, julgo sim

Mas não faço disso uma habilidade

Até porque não me cabe essa opção

Mas me ocupo de coisas mais úteis

De fato

Uma hora ou outra caio na besteira do julgamento

Afinal, somos todos humanos

Não peço que façam como eu

Mas melhor

Não caiam nas mesmas besteiras

Aprendam com os meus erros e de tantos outros

Desenvolvam suas verdadeiras habilidades

E... VIVAM!!!

sábado, 4 de abril de 2009

Após mais uma série de acontecimentos irrelevantes, que serão citados caso haja necessidade, nosso herói atinge a adolescência, sempre com poucos amigos e, sendo o típico nerd da turma, o alvo de todas as piadas. Após participar de um retiro da Igreja, nosso herói, em sua primeira conversa com seu pai após o retiro, diz: Estou me sentindo diferente. Seu pai jamais esqueceria essas palavras. E realmente estava, começa então a juventude, o momento onde acontecem as verdadeiras histórias. Nosso herói segue seu caminho e “trabalha” no tal retiro, onde conhece várias pessoas, portanto, várias meninas, o que exigiu uma mudança radical em seu comportamento devido a sua timidez excessiva que foi derrotada, com essa vitória sobre o monstro do medo, entre espadadas e passos entre os restos mortais de sua timidez, nosso herói fez uma quantidade considerável de amigos, que por sua vez lhe apresentaram mais e mais pessoas, que se tornaram seus amigos, e, logo, nosso herói possuía amigos com que sempre sonhou. Com as amizades e a juventude vieram também as paixões, e com essas as dificuldades, nosso herói não é o que se chama de galã, ao contrário dos que o cercavam, e ainda não tinha jogo de cintura suficiente para lidar com essa dificuldade, foi nesse momento que nosso herói descobriu que tinha uma capacidade enorme para se apaixonar por quem não gostava dele, ou pior, gostava de alguém muito próximo, geralmente dos mais próximos (seus primos), por mais que seus primos e amigos não gostassem dessas meninas as insistiam em gostar de quem não gosta delas, o que fez nosso herói questionar a sanidade das mulheres, mas logo descobriria que também a sua era questionável, que, infelizmente, não se escolhe os sentimentos, e, logo, a sanidade nada tem a ver com as emoções. Surgiram dessas paixões poesias por muitos consideradas boas, mas nem nosso herói se recorda de tais obras. Uma delas se parece com isso:

“Te amo e não falo, pois tenho medo

Te olho e não falo, pois tenho medo

Te entendo e não falo, pois tenho medo

Passo os dias a cantar lindas canções, não falo, pois tenho medo

Penso até em compor tais canções, não falo, pois tenho medo

Deito na cama e penso em você, me alimento e penso em você, acordo e penso em você

Tudo que faço me lembra você

Não falo, pois tenho medo de não ser bom o suficiente pra você”